Era uma vez uma história bem pobrezinha, tão pobrezinha que não tinha personagens, não tinha começo, não tinha meio, não tinha fim, nem enredo ela tinha. E para que serve uma história sem enredo? A pobre da nossa história andava por aí pedindo:
— Um enredo, pelo amor de Deus!
Mas ninguém dá a mínima atenção a uma história sem enredo.
— Um enredo, pelo amor de Deus!
Mas ninguém dá a mínima atenção a uma história sem enredo.
- Paulo Leminski
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