segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lullaby


Chora. Deixa essa água quente lavar teu rosto, pode se esconder aqui. Não vou deixar ninguém te ver chorarando. Quando a gente chora, a gente fica nua, eu sei. Deixa eu soprar no teu ouvido e mandar pra longe todas essas idéias ruins? Não pensa em nada. Desliga. Apaga. Descansa e dorme. Se preocupa só em ter um sonho bom. Vai ficar tudo bem amanhã quando você acordar, eu prometo. Eu vou estar aqui. Agora deixa eu soprar? Deixa eu soprar que passa (...) 

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Academico nunca mais?





Faltam dois anos. Dois anos e os pacientes serão meus, as hipóteses - as minhas. Minha conduta. Meu carimbo. Minha responsabilidade. Dá uma dor no peito que irradia pra alma... e não nitroprussiato que resolva... A madrugada vai ser longa. Preciso estudar.

domingo, 21 de novembro de 2010

Monalisa

My teacher, Katherine Watson, lived by her own definition, and would not compromise that. Not even for Wellesley. I dedicate this, my last editorial, to an extraordinary woman who lived by example and compelled us all to see the world through new eyes. By the time you read this, she'll be sailing to Europe, where I know she'll find new walls to break down and new ideas to replace them with. I've heard her called a quitter for leaving, an aimless wanderer. But not all who wander are aimless. Especially not those who seek truth beyond tradition; beyond definition; beyond the image

O Sorriso da Monalisa

"E a tenho ouvido ser chamada de errante sem propósito.
Mas nem todo errante é sem propósito.
Especialmente não aqueles que procuram verdade
além da tradição; além da definição, além da aparência"

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Exu

No meio do sertão faltava água mas manava mel. Parecia poesia. Como pode haver em uma terra  tão castigada pela seca e torrada de sol, tanta doçura? Qual a matéria-prima da abelha? Onde ela encontra flor? Como pode ainda,  vir de alguém tão calejado, tão sofrido de vida e tão esquecido do mundo, tanta ternura? De onde o sertanejo retira força? Flor-ça! Uma façanha de abelhas e sertanejos. Mel de Mandacaru.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Laço de Fita


Eu  preciso de um elo. Um laço. Um laço de fita vermelho com algum encatamento. Que transforme a caixa num presente, que acinturare o vestido, que prenda o cabelo. Um laço apenas - para dar sentido. Não precisa apertar. Não precisa ser um  nó. Nada de nós (?)  Apenas um laço bonito de fita...

 com algum encantamento.

Poema Urbano


faltou luz!
escuridão.
um breu.



e de repente,
( eu que nada enxergava)

pude ver







as estrelas