quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Maternidade



Uma coisa que eu tenho aprendido nesse ano de pediatria e g&o é que é preciso muita raça pra ser mãe. Raça pra gestar. Raça pra parir. Raça pra cuidar. Raça pra dedicar sua vida. Mudar completamente de vida. Raça para passar noites em claro. Raça para lutar pela vida do seu filho. Raça, algumas vezes, para se despedir dele. Ser mãe deve ser algo indescritível. Coisa que só mãe sabe o que é ser. Mas é tudo menos fácil. Deve existir algo de sobrenatural na maternidade... a mulher deve receber do alto alguns superpoderes sem os quais seria impossível cumprir sua tarefa. Mas e quando raça é tudo que se tem? Quando não se tem instrução, nem feijão, nem berço, nem luz, nem casa, nem saúde, nem pai, nem nada? (...)



Ah Deus, derrama Tua Graça...

Plantão


Stop.
Foi a vida que parou.
Não foi o automóvel...

domingo, 20 de novembro de 2011

Sobre a Saudade




"Uma saudade infestada  toda a vida sempre tive
que não sei como se vive sem ter saudade de nada.
Até mesmo um camarada quando faz uma partida
Nos deixa por despedida uma saudade encravada.
Não ter saudade de nada é não ter nada na vida.
Pra falar a verdade, neste meu viver sentido,
a minha vida tem sido a morada da saudade
Porque sinto em quantidade de uma pessoa querida
Que foi desaparecida, mas a saudade é dobrada.
Não ter saudade de nada é não ter nada na vida.”
Manoel Filó.