Por certo, nem te lembras (tão criança
eras naquele tempo...) e no entretanto
um homem, quanta vez, mudou o pranto
de teus pais em sorriso de bonança!
Por certo, nem te lembras (já te cansa
a memória, talvez...) um dia, entanto,
esse homem terá sido mais que um santo,
salvando o filho teu, tua esperança!
O bem que se recebe a gente esquece...
Somente a dor jamais é esquecida:
Aquele que a curou... desaparece!
Mas se este poema acaso te enternece
Ama teu médico através da vida.
Lembra-te dele, ao menos numa prece!
- Álvaro Albuquerque
Parabéns pelo seu dia. E obrigada porque foi aqui que achei a poesia que procurava. Meu pai era médico tbm e adoro essa poesia.
ResponderExcluirAbraços. Ana Critina