sábado, 8 de janeiro de 2011

Nascido em Bordel


Hoje passei o dia andando pelas ruas de Buenos Aires. Visitando bomboneiras, praças 28 de maio, casas rosadas, avenidas 9 de "rulho" , flores mecanincas, caminitos,  conversando com as pessoas em portunhol e aprendendo sobre a  história da cidade. A primeira impressao que tive quando cheguei ontem aqui no hotel  foi: Recife! - Finalmente rios, pontes e calor. Essas três coisas me fizeram sentir em casa. Adeus montanhas, lagos e frio. Muito bom estar com vocês... mas eu sou uma pessoa dos tropicos. Fato. Só depois descobri que nao, Buenos Aires nao é como Recife. Um pedacinho talvez. Na verdade ela é uma colcha de retalhos, e cada retalho dessa cidade tem um porquê , uma historinha por trás, uma origem..  Italia, Franca, Inglaterra... 

Os bairros que visitamos eram cheios de Mansoes que foram abandonadas pelos famílias ricas depois da epidemia de febre amarela passaram a abrigar na época, cada uma, mais de trinta familias de pobres imigrantes doentes... trabalhadores, malandros e prostitutas. Eles têm uma história triste. Mas admirável. Como nao admirar o povo que nos deu Ernesto e Evita? Como nao admirar ao talento que eles tem de transformar a cidade cinza em cor? Como nao admirar a capacidade que eles tem de transformar  a miséria e o desencanto em mágia -  Em dança. Em vida... 


em Tango?!



Um comentário:

  1. ...traigo
    sangre
    de
    la
    tarde
    herida
    en
    la
    mano
    y
    una
    vela
    de
    mi
    corazón
    para
    invitarte
    y
    darte
    este
    alma
    que
    viene
    para
    compartir
    contigo
    tu
    bello
    blog
    con
    un
    ramillete
    de
    oro
    y
    claveles
    dentro...


    desde mis
    HORAS ROTAS
    Y AULA DE PAZ


    COMPARTIENDO ILUSION
    MUNDO CADUCO

    CON saludos de la luna al
    reflejarse en el mar de la
    poesía...




    ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE ALBATROS GLADIATOR, ACEBO CUMBRES BORRASCOSAS, ENEMIGO A LAS PUERTAS, CACHORRO, FANTASMA DE LA OPERA, BLADE RUUNER Y CHOCOLATE.

    José
    Ramón...

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