"Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas "
- Chico Buarque
Ah, tudo menos um amor automático, menos um carinho ritual, menos um beijo lógico. Que o amor seja consciente, o carinho espontâneo e o beijo desprovido de qualquer razão. Quero que me inventem um amor à prova do tempo...
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